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Matérias–primas e NPK’S
Fertilizantes formulados (NPK)
Mistura de Grânulos – é o fertilizante misto onde cada nutriente principal está contido em grãos separados e resultam da mistura de fertilizantes simples. Mistura Granulada ou Complexa – é o fertilizante misto que contém todos os nutrientes de sua fórmula no mesmo grão.
Ureia
A ureia (CO(NH2)2) é um fertilizante amídico perolado, granulado ou pastilhado. Ela é sintetizada em condições de temperatura e pressão elevadas, a partir da amônia e do gás carbônico, para que, ao final do processo, seja obtido um adubo com altas concentrações de nitrogênio.
Apresenta uma concentração média de 45% de nitrogênio, segundo a Embrapa. Porém, esse nitrogênio não se encontra nas formas absorvidas pelas plantas, que são a nítrica (NO3–) ou amoniacal (NH4+).
SSP
O superfosfato simples, chamado de SSP ou de super simples, é um fertilizante utilizado na agricultura como fonte de fósforo, cálcio e enxofre. Por fornecer três importantes nutrientes para as plantas, o seu uso como adubo traz benefícios para o agricultor
O resultado das reações químicas desse tratamento é um fertilizante com cerca de 18% a 21% de fósforo (sob a forma de P2O5), cálcio e enxofre. Esses três elementos são muito importantes para o ciclo de vida das plantas.
Ureia Protegida
A ureia tratada com NBPT (N-(n-butil) tiofosfórico triamida), popularmente conhecida como ureia protegida, assemelha-se a ureia comum por seu elevado teor de nitrogênio e diferencia-se por seu custo de transporte reduzido, menor custo de produção – comparado com outras fontes, alta solubilidade e boa compatibilidade com outros fertilizantes.
A principal razão de tratar a ureia agrícola 46% com NBTP, ocorre pelo fato do NBPT ser um inibidor e através de reações ele não permite que a enzima urease seja produzida, inibindo assim a volatilização da ureia.
KCL
Potássio (K) é um nutriente de extrema importância para nossas culturas agrícolas, visto que é o principal regulador osmótico das células vegetais.
O Cloreto de Potássio (KCl) é o principal fornecedor deste nutriente uma vez que há grande concentração de Potássio (K) nas formulações NPK produzidas no Brasil. O cloreto possui uma garantia de 60% de K2O.
MAP
Fonte de fósforo e nitrogênio, o MAP (Fosfato Monoamônico) é amplamente utilizado pelas indústrias nas suas diversas misturas de fertilizantes. Contudo pode ser usado de forma pura, no plantio de inúmeras culturas com excelentes resultados.
O MAP é obtido através do tratamento da amônia com ácido fosfórico resultando em garantias de 10 a 12% de nitrogênio e de 50 a 54% de fósforo. Por apresentar altos teores de nutrientes diminui o impacto nos gastos com logística.
Organomineral
O que é o adubo organomineral e como ele é produzido? O adubo organomineral tem como base a compostagem de matéria orgânica como palha de café ou de milho e bagaço de cana. Serragem, esterco animal, restos de horta agrícola, cama de frango e extrato de algas Ascophyllum Nodosum também podem ser utilizados.
Qual a diferença entre adubo mineral e organomineral?
O fertilizante organomineral, comparado ao mineral, apresenta um potencial químico reativo relativamente inferior, porém sua solubilização é gradativa no decorrer do período de desenvolvimento da cultura, quando a eficiência agronômica pode se tornar maior quando comparado com os fertilizantes minerais solúveis.
Nitrogênio
Uréia 46% N
Sulfato de Amônio 21%N + 24%S
Nitrato de Amônio 33%N
Potássio
Cloreto de Potássio 60% de K2O
Fósforo
Superfosfato Simples 18 a 21% P2O5
Superfosfato Triplo 42% P2O5
MAP 11%N + 52%P2O5
DAP 12% N + 46%P2O5
A quantidade ideal de fertilizante a ser utilizada depende de vários fatores, incluindo o tipo de planta, o estágio de crescimento, as condições do solo e o tipo de fertilizante. Aqui estão algumas diretrizes gerais:
1. **Tipo de Planta:** Algumas plantas têm necessidades específicas de nutrientes. Por exemplo, plantas que produzem flores podem precisar de um fertilizante com uma formulação diferente das plantas que produzem frutas.
2. **Estágio de Crescimento:** As necessidades nutricionais das plantas variam durante diferentes estágios de crescimento. Por exemplo, as plantas geralmente precisam de mais nitrogênio durante o crescimento vegetativo e mais fósforo durante a floração e a frutificação.
3. **Condições do Solo:** Um teste de solo pode fornecer informações precisas sobre os nutrientes disponíveis no solo e ajudar a determinar quais fertilizantes são necessários e em que quantidade.
4. **Tipo de Fertilizante:** Existem diferentes tipos de fertilizantes, como orgânicos e sintéticos, com diferentes concentrações de nutrientes. Leia as instruções do fabricante para determinar a quantidade adequada para suas plantas.
5. **Diluição e Frequência:** É importante diluir o fertilizante de acordo com as instruções do rótulo e aplicá-lo com a frequência recomendada. A super adubação pode causar danos às plantas e ao meio ambiente.
Em resumo, a quantidade ideal de fertilizante depende de uma variedade de fatores e é melhor determinada com base nas necessidades específicas das suas plantas e nas condições do seu ambiente de cultivo. Considere consultar um especialista em jardinagem ou agricultura para orientações mais precisas, especialmente se você estiver enfrentando problemas específicos de crescimento das plantas.
Existem diversos tipos de fertilizantes disponíveis no mercado, cada um formulado para atender às necessidades específicas das plantas em diferentes estágios de crescimento e em diferentes condições de solo. Embora não haja necessariamente um tipo de fertilizante único para cada cultura, há certamente aqueles que são mais adequados para determinados tipos de plantas ou condições específicas.
Aqui estão algumas considerações sobre os tipos de fertilizantes e suas aplicações:
1. **Fertilizantes de Liberação Lenta vs. Rápida:** Os fertilizantes de liberação lenta são adequados para fornecer nutrientes ao longo de um período prolongado, enquanto os fertilizantes de liberação rápida oferecem uma liberação imediata de nutrientes. A escolha entre eles depende das necessidades das plantas e da frequência desejada de aplicação.
2. **Fertilizantes Orgânicos vs. Sintéticos:** Os fertilizantes orgânicos são derivados de materiais de origem vegetal ou animal e tendem a liberar nutrientes lentamente ao longo do tempo, enquanto os fertilizantes sintéticos são fabricados artificialmente e podem fornecer uma liberação mais rápida de nutrientes. Além disso, os fertilizantes orgânicos também podem melhorar a estrutura do solo e a saúde microbiana.
3. **Fertilizantes Balanceados vs. Específicos:** Alguns fertilizantes são formulados para fornecer uma quantidade equilibrada de macronutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio), enquanto outros são projetados para atender às necessidades específicas de certas plantas ou estágios de crescimento.
4. **Fertilizantes Solúveis vs. Granulares:** Os fertilizantes solúveis são dissolvidos em água antes da aplicação, o que os torna adequados para irrigação ou aplicação foliar. Os fertilizantes granulares são aplicados diretamente no solo e liberam nutrientes lentamente com a rega ou chuva.
Ao escolher um fertilizante para uma cultura específica, é importante considerar as necessidades nutricionais da planta, as condições do solo e as práticas de cultivo. Em muitos casos, um teste de solo pode ajudar a determinar quais nutrientes estão em falta e qual tipo de fertilizante é mais adequado para corrigir essas deficiências.
Como consultor agrícola, você está sempre buscando estratégias para enriquecer os solos de seus clientes e, consequentemente, melhorar sua produtividade. O uso de fertilizantes eficientes é uma peça-chave nesse quebra-cabeça. Com uma seleção criteriosa, é possível otimizar o uso de nutrientes pelas plantas e elevar a qualidade e quantidade das colheitas, trazendo um impacto positivo incontestável nos resultados do agronegócio.
O adubo mineral, muitas vezes usado na forma de NPK – uma combinação de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) – oferece um recurso de nutrição direcionada que pode ser ajustada para atender às necessidades específicas das culturas. Implementar um plano de fertilização baseado em uma análise detalhada do solo pode ser a diferença entre uma safra mediana e uma safra de alta performance. Além de fornecer os nutrientes essenciais de forma equilibrada, os adubos minerais podem ser facilmente armazenados e aplicados, o que garante precisão e praticidade no manejo.
No cenário da agricultura moderna, é imprescindível encontrar métodos que conciliem produtividade e sustentabilidade. O adubo organomineral vem como uma solução integradora, oferecendo os benefícios tanto da matéria orgânica quanto dos minerais. Esta categoria de fertilizante promove melhorias na estrutura do solo, aumenta a capacidade de retenção de água e melhora a atividade microbiológica, fomentando um sistema de cultivo mais resiliente e produtivo. Para o consultor agrícola atento às tendências e exigências de um mercado cada vez mais consciente, recomendar o uso de adubos organominerais pode abrir portas para negociações premium e parcerias duradouras.
Revisar os ciclos de cultivo, a rotatividade das culturas e a integração de práticas agrícolas amigáveis ao solo, podem ser estratégias complementares de grande impacto. Estas práticas, aliadas ao uso criterioso de fertilizantes, colocarão seus clientes em uma posição privilegiada no mercado, aumentando seus resultados e consolidando sua reputação como produtores de excelência.
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