O sorgo é uma planta selvagem adaptada às condições áridas e semiáridas, originária do deserto de Saara, na África. Com o tempo, as comunidades humanas começaram a domesticar a cultura, selecionando variedades com características desejáveis, como maior produtividade, resistência a doenças e adaptação a diferentes ambientes.

Fonte: https://agro.estadao.com.br/summit-agro/sorgo-o-que-e-e-para-que-serve-esse-cultivo

O sorgo é uma cultura bastante versátil e pode ser cultivado em diversas regiões do Brasil, desde que sejam respeitadas as condições climáticas e de solo adequadas. No entanto, existem algumas regiões que são consideradas mais propícias à produção de sorgo, devido a fatores como clima, solo e mercado. Uma das regiões mais propícias à produção de sorgo é o Centro-Oeste do Brasil. Essa região é caracterizada por apresentar clima tropical com duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa. Essa característica é ideal para o cultivo do sorgo, que apresenta alta tolerância à seca e é uma cultura que se adapta bem a diferentes condições climáticas. Além do Centro-Oeste destacam-se as regiões Sul e Nordeste.

O ciclo de vida normal do sorgo vai de 90 a 120 dias, mas, assim como sua época de plantio, varia dependendo da cultivar e do local onde é plantado.

O sorgo pode ser usado como planta forrageira (na alimentação de bovinos), granífero, (utilizada para produção de grãos), sacarino (produção de biomassa), para a fabricação de vassouras e biomassa para produzir energia.

O sorgo produz uma silagem bem próxima à do milho. Embora tenha maior teor de fibra e seus grãos sejam de menor digestibilidade, sua silagem sustenta bem animais com potencial produtivo de até 18 litros de leite/dia. A vantagem do sorgo em relação ao milho é que a planta é mais tolerante a veranicos.

O sorgo é uma cultura que apresenta alta produtividade, com médias que variam de 3 a 7 toneladas por hectare. Além disso, o sorgo é uma cultura que apresenta alta tolerância à seca, o que reduz os riscos de perdas em anos de estiagem.